home sweet home

home sweet home

segunda-feira, 12 de abril de 2010

patrimonio em movimento

neste sabado um passeio pela cidade revelou seus contornos

detalhes que só com tempo a gente sente. 

uma caminhada 'a contrapelo',

no vies inverso aos motores (barulhentos).

o ritmo mudou, a percepcao alterou.

cidade revelada. no tempo em que se 'proziava', e proziando fomos, a cada rua, a cada nova rua, surpresas. a troca, o acaso, vimos 'a rua como ela é'.

um daqueles programa simples, caminhadas fotograficas.
iniciativa do darlan e do ricardo com apoio do fundo de cultura.

pensar a cidade pela linha do horizonte do pedestre, perceber seu ritmo, seus contornos. Um 


ler seus equivocos, descasos, vazios.
deleites e saudades,  até de tempo que nem vivi, saudade.

as estruturas que sustentam a cidade não sao pedra e cal.
a liga, a goma que junta tudo, que nao deixa tudo ruir está noutro lugar,
num lugar que só se percebe com tempo,
que só conseguimos ver quando libertos (até de nós mesmos).

O exercicio de  ser 'um' na multidão, do andante, do caminhante.
transeunte critico, saudoso mas perceptivo.

ver pra viver a cidade,
registrar pra revelar o urbano.

que venham novos passeios, e que revelemos a cidade,
e o resultado: exercitar processos, agucar o olhar. 

a pergunta que me acompanha a cada passo
é o que existe entre um tijolo e outro,
qual a liga que mantem as estruturas.

parlamos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário